sábado, 19 de fevereiro de 2011
Complementaridade de cores
No modelo RGB, estas cores complementares são também chamadas cores secundárias ou cores primárias de impressão.
Paleta de cores
A utilização de paletas permite diminuir o tamanho dos ficheiros de imagens, porque apenas são armazenadas em memória as cores utilizadas.
Indexação de cor
Enquanto uma imagem RGB é definida separadamente por valores de vermelho, verde e azul para cada píxel numa imagem, uma imagem de cor indexada cria uma tabela que define um número de cores predefinidas e cada píxel é definido por um índice de cor dessa tabela.
A imagem seguinte mostra a caixa de diálogo MaterialProperties do PaintShopPro com uma tabela (paleta) de 16cores (4 bits de profundidade de cor). O vermelho é a cor seleccionada e o seu índice é o 9.
Profundidade de Cor
Os quadros seguintes mostram a relação entre o número de bits e o número de cores que podem ser produzidas. Mostra também os respectivos modelos de cor e padrões gráficos utilizados em monitores e placas gráficas.
A profundidade de cor das imagens varia com o número de cores presentes na imagem. No modelo RGB, com a profundidade de 24 bits existe a possibilidade de escolher 16,7 milhões de combinações de cores. Embora o olho humano não possa identificar estes 16,7 milhões de cores, este número de combinações permite variações ténues que dão a impressão de imagens com aspectos muito reais.
Sistemas de Cores: YUV
Sistema de cores utilizado pelo sistema PAL. A componente Y corresponde ao brilho enquanto o U e o V correspondem à cor. Diferencia-se do RGB pois quer a cor quer o brilho são tratados separadamente. De forma a reduzir a informação transmitida só são transmitidas as intensidades do azul e do vermelho, sendo a intensidade do verde calculada a partir da luminosidade total.
Sistemas de Cores: HSV
• Tom: Verifica o tipo de cor, podendo ser vermelho, amarelo ou azul. Pode ter valores entre 0 e 360, mas para algumas aplicações, este valor é normalizado de 0 a 100%.
• Saturação: Quanto menor este valor, mais cinzento aparece a imagem. Quanto maior o valor, mais saturada é a imagem. Pode ter valores entre 0 e 100%.
• Brilho: Define a luminosidade da cor. Pode ter valores entre 0 e 100%.
Este sistema foi inventado em 1978, por Alvy Ray Smithe é caracterizado por ser uma transformação não-linear do sistema de cores RGB.
Sistemas de Cores: CMYK
CMY é a mesma coisa, mas sem a cor preta. O resultado da sobreposição das três cores, na impressão gráfica, é uma cor intermédia entre o cinzento e o castanho; por isso mesmo considera-se o preto a quarta cor primária. Para impressão de livros ou qualquer outra coisa que seja impressa, é usada esta combinação.
Usa-se a letra K para representar o Preto (Black) pois é a inicial de key, diminutivo de keyplate (palete de cor). Serve também para evitar confusões com o Bde Blue(Azul) de RGB.
Sistemas de Cores: RGB
A escala de RGB varia de 0 (mais escuro) a 255 (mais claro). Nos programas de edição de imagem, estes valores são habitualmente representados por meio de notação hexadecimal, indo de 00 (mais escuro) até FF (mais claro) para o valor de cada uma das cores. Assim, a cor #000000 é o preto, pois não há projecção de nenhuma das três cores; em contrapartida, #FFFFFF representa a cor branca, pois as três cores estarão projectadas na sua intensidade máxima.
A escala de cinzentos é criada quando se adicionam quantidades iguais de cada cor primária, permanecendo na linha que junta os vértices preto e branco
.
As aplicações do modelo RGB estão associadas à emissão de luz por equipamentos como monitores de computador e ecrãs de televisão.
Por exemplo, as cores emitidas pelo monitor de um computador baseiam-se no facto de o olho e o cérebro humano interpretarem os comprimentos de onda de luz das cores vermelha, verde e azul. Por isso, estas são emitidas pelo monitor, que combinadas podem criar milhões de cores.
O monitor CRT é essencialmente um tubo de raios catódicos (CRT-CatodicRayTube) que aloja um canhão de electrões e que é fechado na frente por um vidro, o ecrã, revestido internamente por três camadas de fósforo. Para gerar uma cor, os monitores coloridos precisam de três sinais separados que vão sensibilizar os respectivos pontos de fósforos das três cores primárias.
Assim, a definição de resolução de uma imagem é entendida como a quantidade de informação que a imagem contém por unidade de comprimento, isto é, o número de píxeis por polegada, ppi (pixels per inch). A resolução da imagem pode também ser definida, de forma imprópria, pelo seu tamanho, ou seja, pelo número de píxeis por linha e por coluna.
Modelo Aditivo vs. Subtractivo
Num modelo aditivo a ausência de luz ou de cor corresponde à cor preta, enquanto que a misturados comprimentos de onda ou das cores vermelha (Red), verde (Green) e azul (Blue) indicam a presença da luz ou a cor branca. O modelo aditivo explica a mistura dos comprimentos de onda de qualquer luz emitida.
Num modelo subtractivo, ao contrário do modelo aditivo, a mistura de cores cria uma cor mais escura, porque são absorvidos mais comprimentos de onda, subtraindo-os à luz. A ausência de cor corresponde ao branco e significa que nenhum comprimento de onda é absorvido, mas sim todos reflectidos.
Bases sobre a teoria da cor (aplicada aos sistemas digitais)
O conceito de cor está associado à percepção, pelo sistema de visão do ser humano, da luz emitida, difundida ou reflectida pelos objectos, sendo considerada um atributo dos mesmos.
A cor de um objecto depende das características das fontes de luz que o iluminam, da reflexão da luz produzida pela sua superfície e, por último, das características sensoriais do sistema de visão humano, dos olhos, ou de câmaras digitais.
A luz contém uma variedade de ondas electromagnéticas com diferentes comprimentos de onda. Se o comprimento de uma onda electromagnética pertencer ao intervalo de 380 a 780nm (1manómetro=10-9m) é detectada e interpretada pelo sistema de visão do ser humano. Estes diferentes comprimentos de onda constituem o espectro de luz visível do ser humano e estão associados a diferentes cores.
A interpretação das cores é feita pelo cérebro humano depois de a luz atravessar a íris e ser projectada na retina. Desta forma, os olhos são os sensores de toda a visão e esta pode ser do tipo escotópica e fotópica.
- A visão Escotópica capta baixos níveis de luminosidade e não é sensível ao comprimento de onda, não detectando a cor. Este tipo de visão é utilizado durante a noite (ou em ambientes escuros), onde o olho passa a ser mais sensível ao azul.
- A visão Fotópica é o termo cientifico que se dá à visualização das cores por parte do olho humano, durante o dia e em condições normais de luminosidade. Este tipo de visão só funciona para elevados níveis de luminosidade e é sensível ao comprimento de onda (sensível à cor). A luz que é projectada na retina é interpretada pelos cones. Em cada olho existem 5 milhões de cones distribuídos por três tipos, um distingue os vermelhos (64%), outro os verdes (32%), e o ultimo distingue os azuis (2%).
Como os bastonetes e os cones constituem dois tipos de sensores diferentes que apreendem a intensidade da luz e as diferenças de cor, é usual associá-los, respectivamente, aos conceitos de luminância e crominância. Estes conceitos estão, por sua vez, relacionados com as diferentes formas de representar as cores.